6 de dezembro de 2010

Árvores em 3D no Google Earth

“Árvores fazem parte do mundo em que vivemos e se você voar para São Francisco com as árvores ligadas ao invés de desligadas terá uma sensação diferente sobre como a cidade se parece”, disse o vice-presidente do Google Earth, apropriadamente chamado de Mister Birch (ou senhor Bétula).
Ele acrescenta que plantar mais de 80 milhões de árvores apresentaram alguns desafios técnicos: imaginar onde colocá-las, certificar-se de que eram o tipo certo para a área designada e torná-las distintas o suficiente para diferenciar uma espécie da outra.
Para começar, seis grandes cidades ganharam mais de 60 tipos de árvores diferentes: Atenas, Berlim, Chicago, Nova York, São Francisco e Tóquio são agora o lar de dezenas de modelos de espécies de árvores, do bordo japonês ao cacaueiro.
O Google Earth também fica um pouco político quando Mr. Birch explica que eles já começaram a modelar zonas e áreas de florestas do mundo que estão ameaçadas, a exemplo da Amazônica e a do Quênia, e parte do trabalho que está sendo feito para restaurar o meio ambiente.
O gigante das buscas trabalhou em parceria com grupos como o Green Belt Movement, na África, o Amazon Conservation Team, no Brasil, e a Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade (Conabio), no México.
“Nós queremos contar uma história mais ampla sobre as árvores, o desmatamento e as mudanças climáticas para chamar a atenção sobre o que está acontecendo em nosso planeta”, disse ele. “Isso demonstra como as árvores são especiais e que precisam ser protegidas”, completou Raleigh Seamster, membro da equipe do Google Earth. “Remodelar as áreas de desmatamento vai atrair ainda mais atenção ao que está acontecendo.”
O Street View também está envolvido mais fortemente na oferta. Sim, o mesmo produto que está com a reputação manchada no que diz respeito a mostrar fragmentos de informações que não deveriam ter sido reveladas enquanto os carros dirigiam perto das casas das pessoas tirando fotos da vizinhança.
“O nosso objetivo é criar um espelho do mundo onde as pessoas possam viajar a terras distantes e aprender sobre o planeta e suas diferentes regiões. Um dos problemas é que a experiência não o liga ao plano real”, disse Mr. Birch.
“O Google Earth faz um ótimo trabalho ao sobrevoar montanhas, cidades e aquele antigo bairro de seu tempo de infância. Mas todos nós vivemos no mundo real e andamos pelas ruas e é assim que podemos vivenciar o planeta, e essa interação com o Street View nos dá a oportunidade de completar essa conexão entre o nível das ruas (o real) e o de poder ‘voar’ a qualquer lugar.”
Uma última mudança é um esforço para tornar mais fácil a localização de imagens de lugares históricos disponíveis em cada área.
A melhoria foi incluída no último lançamento; essa versão faz um convite aos usuários para voar à uma região com imagens históricas disponíveis e ver os dados de antigas imagens numa barra de status na parte de baixo da tela – de Londres durante a blitz na Segunda Guerra Mundial até a cidade de Porto Príncipe, no Haiti, antes e depois do terremoto que devastou a região em janeiro deste ano.

Fonte: VEJA

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