14 de agosto de 2010

Os presidenciáveis e o meio ambiente

Durante esta semana, VEJA.com publicou uma série de reportagens relacionando questões sobre preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Como aconteceu nas semanas anteriores, em que foram abordados os temas O tamanho do estado e Segurança pública, encerramos o ciclo apresentando as propostas dos principais candidatos à Presidência relativos ao assunto.

A reportagem procurou as campanhas de Marina Silva (PV), José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para saber o que pensam os candidatos a respeito do tema. Marina e Dilma enviaram suas propostas. As ideias José Serra sobre sustentabilidade foram compiladas a partir de declarações públicas do tucano e de seu programa de governo.

O texto de Marina defende que o “crescimento da economia sustentável tem que ser compatível com a absorção de novas tecnologias de baixo carbono”. Sua política econômica quer estimular a geração de empregos "verdes", turismo e agricultura sustentáveis, com ênfase em meios de transporte que utilizem biocombustíveis e eletricidade, ferrovias e hidrovias. Na área energética, aposta em energia eólica e biomassa. A preservação da natureza viria na forma da ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que cria áreas protegidas, e na meta de “desmatamento zero” em todos os biomas.

A prioridade da candidata Dilma é o "combate ao desmatamento, de forma a se alcançar, já em 2016, as metas estabelecidas para 2020" - ou seja, reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia e em 39% as emissões de gases de efeito estufa. A candidata afirma que, se eleita, vai investir em saneamento e “destinação de resíduos” nas grandes cidades.

Serra apresenta um projeto chamado “Município Verde Azul”, no qual as cidades participantes teriam “prioridade na obtenção de recursos, desde que comprovem adesão às metas” - como arborização urbana, recuperação da mata ciliar e esgoto tratado. Ele também defende o fim do desmatamento na Amazônia, a redução das emissões de gás carbônico e a exploração da “economia verde”. O tucano propõe ainda isentar a cadeia de saneamento básico da tributação de PIS/COFINS, o que, em tese, injetaria 2 bilhões de reais por ano ao setor. Vale lembrar, a falta de coleta de esgoto adequada é considerada pelos especialistas um problema ambiental grave.

Fonte: http://veja.com

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