25 de novembro de 2010

CNN diz que Brasil é o melhor do mundo no combate ao desmatamento

Reportagem que a CNN exibe nesta quarta-feira (23) dentro do programa “Earth’s Frontiers”, aponta o Brasil como “o melhor país do mundo" no combate ao desmatamento florestal.

A repórter Natasha Maguder esteve na Amazônia para avaliar as causas do desmatamento no país e saber quais medidas estão sendo tomadas. 

“Eu percebi que em todos os artigos que já li sobre o desmatamento, eu nunca fui capaz de retratar a realidade do que parece no chão. E a dimensão dos estragos é inimaginável”, diz jornalista.

Segundo Maguder, o “Brasil tem trabalhado duro para manejar a floresta” e “novos dados devem confirmar que no ano passado houve uma redução de quase 50% na taxa de desmatamento".

"De fato, o Brasil é o melhor país do mundo quando se trata de combater o problema do desmatamento", completa ela.

Ao programa, o senador eleito Eduardo Braga (PMDB-AM) disse que os dados positivos indicam um melhor relacionamento com os povos da floresta, bem como a tecnologia de satélite melhorada, permitindo que o governo reprima a atividade ilegal mais cedo.

“O Brasil é um dos países-chave a favor de redução de emissões das Nações Unidas para o Desmatamento e regime Degradação Florestal (REDD), que paga as pessoas para cuidar da floresta, e ensina a sua importância econômica”, disse Braga.

Paulo Adario, diretor da Amazônia do Greenpeace, atribui a redução do desmatamento ao aumento da produção de alimentos, um negócio rentável no Brasil.

De acordo com o programa, ONGs brasileiras e o governo estão unidos no desejo de proteger as árvores, reduzindo o desmatamento e tentando retardar o desaparecimento das árvores.

A reportagem comenta ainda que na COP16 (Conferência de Mudança Climática da ONU), que acontece no México no dia 29 de novembro, as disputas dos governos mundiais passam "muito longe de Boca do Acre", região visitada por Maguder.

Para a reunião, o Brasil deve apresentar mais informações sobre o compromisso assumido na conferência do ano passado, em Copenhague, de reduzir as emissões brasileiras entre 36,1% e 38,9% até 2020, e sobre a criação do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, outra proposta apresentada na última conferência que prevê orçamento inicial de R$ 226 milhões, a maioria vindo de recursos do petróleo.


Fonte: http://jornale.com.br

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