O desmatamento acaba com o cerrado e em seu lugar fica o capim para ser engolido pelo fogo. A região sul de Mato Grosso vive hoje essa queimada generalizada.
O fumacê que paira sobre Rondonópolis, felizmente, é passageiro, mas para erradicar de vez esse mal basta as pessoas não votarem nos políticos que são a favor do desmatamento, das instalações de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e das queimadas. Votem naqueles que defendem o meio ambiente, porque do contrário acabarão os peixes e a biodiversidade do pantanal, e o Brasil continuará sendo apontado como o maior destruidor ambiental do mundo (www.portaldomeioambiente.org.br – 14.05.2010).
Três candidatos ao governo mais pontuados nas pesquisas são favoráveis às instalações dessas PCHs. Um deles até esteve em Brasília para agilizar a aprovação de projeto da instalação de uma PCHs no Rio Das Garças. O outro, em sabatina realizada na FACER de Rondonópolis, foi enfático em apoiar a construção dessas hidrelétricas, chegando ao ponto de afirmar que o Ministério Público Federal perde todas as ações propostas para barrar esses projetos.
Essas “‘técnicas primitivas’ de queimadas que assolam a Amazônia e o cerrado devem ser inovadas com tecnologia”, concluiu o pesquisador da Embrapa, ecologista Evaristo de Miranda. Sua colega de trabalho, a bióloga e pesquisadora Débora Calheiros alertou que o “desmatamento e criação de gado de forma equivocada são problemas possíveis de minimizar. Os impactos das pequenas centrais não são".
Fonte: http://www.atribunamt.com.br
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