O ex-diretor geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), o engenheiro florestal Humberto Candeias Cavalcanti – acusado de colaborar com esquemas de desmatamento ilegal para produção de carvão e desvios de recursos da autarquia – ficou menos de 48 horas na prisão. Na noite de sexta-feira, o desembargador de plantão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Júlio César Gutierrez, acatou o habeas corpus com pedido de liminar impetrado pelos advogados de defesa de Candeias. O pedido deu entrada às 19h no plantão noturno do TJMG e a liminar concedida por volta da meia-noite. No início da tarde deste sábado, Humberto Candeias deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas outros dois acusados recolhidos na mesma unidade, Itamar Ferreira Gomes e Sérvulo Figueiredo Godoy, permanecem presos.Quinta-feira de manhã, o Ministério Público Estadual (MPE), Receita Estadual e Polícia Militar deflagraram a Operação Máfia Verde, para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão em 10 cidades mineiras, prendendo cinco pessoas. Candeias foi preso em Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, onde fazia campanha para deputado estadual pelo PSL. Ele foi exonerado do cargo no IEF em setembro do ano passado.
No apartamento de Candeias, na Rua Paulo Afonso, Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, vários documentos e computadores foram apreendidos pela polícia. No local estava apenas a mulher do preso. Candeias, segundo o MPE, também é acusado de cancelamento de multas, apropriação indevida de honorários, pagamento indevido de diárias, acordos judiciais ilegais e fraudes em licitações.Fonte: http://www.uai.com.br/
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