26 de agosto de 2010

A castanha-do-Brasil e o crescimento sustentável da Amazônia

O desenvolvimento de negócios sustentáveis está cada vez mais presente na agenda política de estados e municípios da Amazônia, principalmente daqueles que já despertaram para o valor da floresta em pé. Neste contexto, o extrativismo da castanha-do-Brasil – também conhecida como castanha-do-Pará - se destaca como uma das alternativas para a redução do desmatamento e incentivo à produção sustentável.

É essa experiência que o empresário Luiz Fernando Laranja da Fonseca, diretor executivo da Ouro Verde Amazônia, empresa do Grupo Orsa, irá apresentar no seminário “Castanha do Brasil na Amazônia Mato-Grossense: Políticas Públicas para a Produção Sustentável”, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado de mato Grosso.

“Castanha-do-Brasil: Oportunidades e limites para o crescimento sustentável da Amazônia de Mato Grosso” será o tema da palestra de Laranja da Fonseca, que desde 2002 vem unindo o nome de Alta Floresta ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

A empresa que atualmente produz azeite extravirgem, creme e granulado, além da castanha in natura, tem como diferencial a construção de uma relação mais justa com as comunidades fornecedoras de castanha-do-Brasil. Parceria reconhecida em recente publicação do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

A filosofia de trabalho e o sucesso empresarial da Ouro Verde, chamaram a atenção de uma das mais importantes companhias de papel e celulose do País. Desde 2009, a empresa faz parte do Grupo Orsa, referência mundial em manejo sustentável certificado de floresta tropical nativa na região amazônica.

O Estado do Mato Grosso ainda tem um enorme potencial a ser explorado em relação ao extrativismo da castanha-do-Brasil. Atualmente a Ouro Verde gera renda para mais de 200 famílias de pequenos agricultores e de comunidades indígenas com a compra de 250 toneladas/ano de castanha. No entanto, tem potencial para comprar 800 toneladas/ano, o que triplicaria o número de empregos diretos e indiretos, além de ampliar consideravelmente a arrecadação de impostos e tributos.

Os produtos da Ouro Verde que são encontrados nos principais pontos de venda do Brasil, também estão conquistando consumidores da França, Holanda e Canadá. Um modelo de negócio sustentável nascido em Alta Floresta com reconhecimento internacional. A prova real do valor da floresta em pé.

Fonte: http://www.olhardireto.com.br

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