O  principal motivo para esse resultado, segundo o secretário Maia é o  investimento em tecnologias que permitem uma melhor atuação dos fiscais.  “Através de imagens via satélite podemos monitorar as áreas de dentro  do escritório. Desta forma os fiscais vão a campo com mais informações e  evitamos deslocamentos desnecessários, pois a fiscalização tem que  atuar de maneira rápida onde os fatos acontecem”, salientou Maia. 
Mas  nem tudo são flores. Segundo o secretário 90% da área desmatada em Mato  Grosso no último ano foi feita de forma ilegal. A destruição representa  duas vezes a extensão territorial do estado de Mato Grosso do Sul.  “Ainda há muito o que fazer, mas o que desenvolvemos está dando  resultado. Nossa meta é acabar com o desmate ilegal e para isso iremos,  em 2011, dar continuidade aos investimentos, especialmente em um pacote  de imagens anuais via satélite, que nos permitirá trabalhar com mais  eficácia”, explicou.  
Outra medida a ser adotada pela Sema é o incentivo para que os produtores mantenham a floresta em suas propriedades  e  sejam recompensados por isso através de créditos de carbono. “Temos que  mostrar ao produtor que compensa manter a floresta. Em Copenhagem o  assunto foi discutido e houve diversas empresas europeias interessadas  em investir no Estado. Essa é uma tendência mundial e estão sendo feitos  os cálculos para que a prática seja aplicada no Estado”, adiantou Maia.  Segundo ele os proprietários de terras foram bastante receptivos com a  proposta. 
Hoje  a Sema conta com 798 funcionários, sendo que cerca de 300 pessoas atuam  na fiscalização. Segundo o secretário ainda este ano mais 100 aprovados  em concurso público devem ser chamados para ocupar vagas em diversos  cargos. 
Fonte: http://www.expressomt.com.br 
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