14 de novembro de 2010

Tecnologias auxiliam no monitoramento e proteção da Amazônia

MANAUS - O monitoramento de proteção à floresta amazônica, principalmente no interior do estado do Amazonas e da Amazônia Legal, antes era de difícil acesso, mas esta realidade mudou através de tecnologias avançadas, utilizadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

Os terminais RDSS (Radio Determination Satellite Service) fazem parte desses equipamentos, utilizados na comunicação escrita e monitoramento das operações de órgãos parceiros que se encontram em localidades remotas, por exemplo: nas prefeituras, pelotões de fronteira, postos da Funai, Ibama entre outros.

Segundo o gerente do Centro Regional do Sipam em Manaus, Bruno da Gama Monteiro, existe o parque tecnológico, que dispõe de um acervo de imagens de satélite e aerotransportadas para executar o Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE) e o SIPAM Cidade. O ProAE tem como objetivo principal efetuar a análise do desmatamento das Unidades de Conservação Estadual (UCE), Federal (UCF) e Terras Indígenas (TI). 



"Após a instalação do parque tecnológico do Sipam no interior do Amazonas, as condições de monitoramento melhoraram significativamente, pois se consegue obter informações atualizadas sobre a região nas diversas áreas do conhecimento, além de permitir comunicações com os pontos mais remotos da região Amazônica", disse Monteiro.

Operações

O gerente explicou que a tecnologia aliada à ciência tem contribuído para a evolução das operações realizadas na Amazônia. Pois o órgão possui por intermédio de parceria com a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) o Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC) e o Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para a Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados ao Censipam (ProSIPAM).

"Por meio destas parcerias são desenvolvidas pesquisas científicas nas áreas de proteção ambiental, sensoriamento remoto, meteorologia, inclusão digital e tecnologia de informações e comunicações, aplicadas às atividades do Sipam que permitem uma evolução contínua das operações do órgão", enfatizou.

Bruno destacou que a grande densidade de nuvens dificulta o monitoramento da Amazônia. Para evitar estas ocasiões os técnicos participam de capacitações nas áreas de atuação do Sipam.

“O Sipam dispõe de um sistema de Radar acoplado nas aeronaves R-99B, que consegue ultrapassar as nuvens e coletar imagens da superfície terrestre em qualquer época do ano. Também são ministradas capacitações para técnicos de órgãos parceiros no uso de geotecnologias e terminais de comunicação RDSS. Toda a infraestrutura do Sipam instalada na Amazônia permite a melhoria da fiscalização exercida pelos órgãos parceiros do Sipam”, descreveu Bruno Monteiro.

Com o uso destes aparelhos de radiodeterminação, as ações de fiscalização e monitoramento na Amazônia se tornam mais eficazes e mais seguras tanto para os profissionais envolvidos nas operações, quanto para a sociedade.


Fonte: http://portalamazonia.globo.com

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