31 de agosto de 2010

Dados parciais mostram queda de 48% do desmatamento na Amazônia

Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente nesta terça-feira (31) apontam que o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2009 e julho de 2010 caiu 48% na comparação o período entre agosto de 2008 e julho de 2009. De acordo com o Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), medido pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), enquanto no período entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram desmatados 4.372 quilômetros quadrados, nos meses entre agosto de 2009 e julho de 2010 foram 2.293 quilômetros quadrados.

Os dados do Deter são captados mensalmente pelo Inpe, funcionando, como a mais rápida medição do desmatamento na Amazônia. Entretanto, os dados são parciais, pois não conseguem captar todos os desmatamentos ocorridos, devido à menor resolução das imagens dos satélites e à influência das nuvens.

O Inpe informa ainda que, durante o mês de julho de 2010, o total desmatado na região foi de 485 quilômetros quadrados. Os Estados com as maiores áreas desmatadas foram Pará e Mato Grosso.

Levantamentos divulgados nos meses anteriores já apontavam que o período de comparação agosto-julho teria uma redução significativa.

O Deter monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.

A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), que mede com mais precisão porque consegue avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.

Os dados do Prodes só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde da diminuição no ritmo do desmatamento. Em 2009, a taxa de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km².

Fonte: R7

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