11 de fevereiro de 2009

Construtora da usina de Jirau recebe multa de R$ 475 mil por desmatamento

Construtora da usina de Jirau recebe multa de R$ 475 mil por desmatamento




O desmatamento de uma área de 18,7 hectares às margens do Rio Madeira causou uma multa de R$ 475 mil ao Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), responsável pela construção da usina de Jirau, em Rondônia. De acordo com nota publicada pelo Ibama, que aplicou a autuação, as empresas do consórcio não tinham licença para remover a floresta nativa, que estava localizada em área de preservação permanente – local próximo à beira de rios, nascentes ou topo de montanhas. "A licença parcial que eles têm permitia apenas o desmatamento de vias de acesso e do canteiro pioneiro (primeiro local para depositar material e equipamentos para a obra da usina)", explica César Guimarães, superintendente do Ibama no estado.
Segundo o instituto, a área desmatada, que equivale a 18 campos de futebol, serviria para a construção de um canteiro industrial (aquele que serve para preparar o material que será usado durante toda a obra). O local foi embargado, e as empresas ainda podem recorrer. "Eles quiseram adiantar o serviço, mas sem a devida licença", avalia Guimarães.O Enersus informou ao Globo Amazônia, por meio de sua assessoria de imprensa, que está avaliando o problema e se pronunciará sobre o caso em breve.

Licença polêmica

A autorização concedida pelo Ibama ao início das obras de Jirau é alvo de críticas de ambientalistas. Após vencer o leilão para a contrução da hidrelétrica, o Enersus mudou em nove quilômetros o local da previsto para a barragem. Em novembro, o Ibama expediu uma licença provisória, que permitiu a instalação do canteiro de obras, mas que não contempla todas as etapas da construção.







Ass: Desmatamento Brasil (desmatamentobr.blogspot.com)

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