Mais de 5 mil hectares de área embargada,  registro de desmatamentos de outros 10 mil hectares e multas que somam  cerca de 20 milhões de reais são o saldo, até o momento, da atuação da  fiscalização do Ibama MS com as ações dos Guardiões do Pantanal.
A fiscalização flagrou esses crimes ambientais e apreendeu um  caminhão e dois tratores de esteira em apenas uma semana de atuação nas  regiões de Coxim e Aquidauana, em áreas que estão localizadas no bioma  pantanal. Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem  certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as  populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e  interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo. No caso, o  bioma Pantanal é constituído com seus 250.000 km2 é considerado a maior  superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil (60%), o Paraguai  e a Bolívia.
Com ações a campo baseadas no uso comparativo de imagens captadas por  satélite e técnicas de geoprocessamento, a fiscalização do Ibama MS se  tornou mais eficaz na localização de áreas desmatadas em Mato Grosso do  Sul.
A partir de agora, todas as ações de fiscalização das equipes da  Divisão de Proteção Ambiental do Ibama MS serão embasadas no uso  intensivo de tecnologias eletrônicas tais como a de geoprocessamento –  tecnologia que permite comparações de imagens de uma propriedade captada  anos atrás com as  de agora – entre outras. Com a nova tecnologia, os  técnicos perceberam desmatamentos de maior proporção na chamada Zona de  Amortecimento do bioma Pantanal.
Os levantamentos das áreas desmatadas estão sendo feitos nas regiões  que mais apresentam terra sem cobertura vegetal captadas pelo satélite  do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) com o qual o setor de  geoprocessamento do Ibama trabalha.
Um monitoramento do bioma pantanal feito pelo Ministério do Meio  Ambiente e divulgado no início desse ano mostrou maior aceleração no  ritmo de desmatamento nessa região que já chega a cerca de 7.400 km  quadrados. Com base nesses dados a fiscalização está sendo intensificada  e com a nova tecnologia usada vai garantir amplitude, eficácia e  resultados mais certeiros na proteção dos biomas pantanal e cerrado em  Mato Grosso do Sul.
Fonte: http://www.capitalnews.com.br 
 

 
 

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