17 de novembro de 2010

Geoprocessamento contribui para identificação de desmatamento e Ibama embarga áreas

Mais de 5 mil hectares de área embargada, registro de desmatamentos de outros 10 mil hectares e multas que somam cerca de 20 milhões de reais são o saldo, até o momento, da atuação da fiscalização do Ibama MS com as ações dos Guardiões do Pantanal.
A fiscalização flagrou esses crimes ambientais e apreendeu um caminhão e dois tratores de esteira em apenas uma semana de atuação nas regiões de Coxim e Aquidauana, em áreas que estão localizadas no bioma pantanal. Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo. No caso, o bioma Pantanal é constituído com seus 250.000 km2 é considerado a maior superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil (60%), o Paraguai e a Bolívia.
Com ações a campo baseadas no uso comparativo de imagens captadas por satélite e técnicas de geoprocessamento, a fiscalização do Ibama MS se tornou mais eficaz na localização de áreas desmatadas em Mato Grosso do Sul.
A partir de agora, todas as ações de fiscalização das equipes da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama MS serão embasadas no uso intensivo de tecnologias eletrônicas tais como a de geoprocessamento – tecnologia que permite comparações de imagens de uma propriedade captada anos atrás com as de agora – entre outras. Com a nova tecnologia, os técnicos perceberam desmatamentos de maior proporção na chamada Zona de Amortecimento do bioma Pantanal.
Os levantamentos das áreas desmatadas estão sendo feitos nas regiões que mais apresentam terra sem cobertura vegetal captadas pelo satélite do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) com o qual o setor de geoprocessamento do Ibama trabalha.
Um monitoramento do bioma pantanal feito pelo Ministério do Meio Ambiente e divulgado no início desse ano mostrou maior aceleração no ritmo de desmatamento nessa região que já chega a cerca de 7.400 km quadrados. Com base nesses dados a fiscalização está sendo intensificada e com a nova tecnologia usada vai garantir amplitude, eficácia e resultados mais certeiros na proteção dos biomas pantanal e cerrado em Mato Grosso do Sul.

Fonte: http://www.capitalnews.com.br

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