15 de março de 2009

Minc defende zoneamento da Cuiabá -Santarém para reduzir desmatamento

Minc defende zoneamento da Cuiabá -Santarém para reduzir desmatamento





O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta quarta-feira (11) que o zoneamento econômico e ecológico da BR-163 (Cuiabá-Santarém) vai ajudar a criar “a linha da legalidade ambiental da Amazônia”, segundo informa a Agência Brasil. O processo de zoneamento define o uso da terra na região, que tipo de atividade econômica pode ser feita em cada local e quais áreas devem ser mantidas com a floresta intacta. O objetivo é organizar uma das regiões com situação mais crítica de desmatamento e disputas fundiárias. Minc voltou a afirmar que a conclusão do zoneamento econômico e ecológico da Amazônia sai ainda este ano. Ao participar de reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o ministro observou que a estratégia representa “um bom plano” uma vez que não prevê a expansão da pecuária ou do desmatamento, mas a recuperação de áreas já degradadas. “O zoneamento defende o que pode ser feito, como e onde.” Minc lembrou que a contratação de mil fiscais ambientais para a Amazônia não vai depender de lei alguma, porque os cargos já haviam sido aprovados, mas não ocupados. Ele criticou o fato de que algumas unidades de conservação têm apenas dois fiscais para áreas de até 10 mil km² e garantiu que a combinação do zoneamento com a regularização fundiária na região irá levar à queda do desmatamento. “Quando invadem, as pessoas não pagam a terra, não assinam carteira, não pagam multa e têm sempre um político para defender. Para recuperar uma área degradada, é complicadíssimo, não há lei, norma ou incentivo. A gente tem que inverter essa situação, tornar mais difícil invadir as áreas virgens e mais simples e econômico recuperar áreas degradadas”, disse Minc à Agência Brasil.










Ass: Desmatamento Brasil (desmatamentobr.blogspot.com)

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